FCC realiza sua Assembleia Geral de Acionistas de 2022
A FCC realizou hoje sua Assembleia Geral de Acionistas em Madrid. Nela foram aprovados todos os pontos da ordem do dia, incluindo as contas anuais do exercício de 2021.
Presididos por Esther Alcocer Koplowitz, presidente do Grupo FCC, e por Pablo Colio Abril, CEO da empresa, ambos aproveitaram esta importante reunião para agradecer ao Conselho de Administração, à equipe de gestão e a todos os trabalhadores da FCC pelo esforço realizado ao longo o exercício de 2021, uma dedicação que tem contribuído para os bons resultados, crescimento e desenvolvimento da FCC.
No seu discurso aos acionistas, Esther Alcocer Koplowitz sublinhou: “2021 foi um ano exigente para a FCC e extraordinário em termos de resultados. Um ano em que, mais uma vez, demonstramos a grande capacidade que temos para transformar cada desafio em oportunidade”.
Além disso, a presidente do Grupo FCC destacou que “o Grupo FCC, atualmente presente em 25 países, encerrou o exercício de 2021 com lucros de 580 milhões de euros. Um número que duplica o alcançado no ano anterior”.
O Grupo em números
Nesta reunião anual, o CEO apresentou aos acionistas o desdobramento dos resultados financeiros e relatou os eventos mais importantes. Na sua apresentação, salientou que “uma das chaves do nosso sucesso é o forte apoio acionista que o Grupo FCC tem, cuja referência é o Grupo Carso. As diferentes medidas levadas a cabo ao nível operacional, estrutural e financeiro, impulsionadas pelo reforço da participação da FCC desde 2015, têm-nos dado uma resiliência indiscutível. Isso é demonstrado pela maior rentabilidade e pelo lucro obtido em 2021”.
O Grupo FCC encerrou o exercício de 2021 com um resultado líquido atribuído de 580,1 milhões de euros, mais do dobro do registado no ano anterior.
Por outro lado, o Grupo melhorou o seu resultado bruto (Ebitda) em 7,6%, atingindo 1.126,6 milhões de euros em 2021. Também é de referir o bom comportamento do resultado líquido (Ebit) que registou um valor de 802,2 milhões euros, mais 40,1% do que no ano anterior. Este aumento reflete a evolução positiva do Ebitda, bem como o impacto da consolidação global da Realia, o ajuste ao valor dos ativos de imobilizado e do fundo comercial da área do Cimento.
De igual modo, os proveitos consolidados do Grupo ascenderam a 6.659,3 milhões de euros, 8,1% superiores ao exercício de 2020, devido à evolução positiva registada no ano de grande parte das atividades de negócio, com destaque para a área de Ambiente, que aumentou 12,4%.
Quanto à carteira de negócio, no fecho do ano passado situou-se em 30.196,9 milhões de euros, um aumento de 2,7% face a 2020. Destaca-se novamente neste segmento o contributo da área de Ambiente, com um aumento de 17%.
Os capitais próprios registaram um reforço notável com 4.440,7 milhões de euros, 52,7% superior ao registado no final de 2020, explicado pelo aumento significativo alcançado pelo resultado líquido e pelo efeito da consolidação global da Realia e da Jezzine.
A dívida financeira líquida em 31 de dezembro atingiu os 3.225,7 milhões de euros, o que representa um aumento de 427,9 milhões face a 2020. Este aumento é consequência da consolidação global da dívida da Realia e Jezzine na área Imobiliária com valor acrescentado de 889,7 milhões de euros no final do ano.
Pablo Colio encerrou seu discurso com uma mensagem de confiança aos acionistas, afirmando que “o Grupo FCC e cada um de seus negócios orientam a sua estratégia no fortalecimento da sua posição competitiva nos principais mercados em que estão atualmente presentes; e no crescimento seletivo naqueles novos mercados atrativos, que estão alinhados com a cultura corporativa e de risco da empresa”. De igual modo, salientou que “a promoção do desenvolvimento sustentável tem sido, e continuará a ser, um dos vetores estratégicos do Grupo através da promoção da construção e gestão de infraestruturas sustentáveis e resilientes; a promoção da economia circular e do uso eficiente da água; e a contribuição do grupo para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas”.
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